God of War [Ascension]
Existe um prazer em saber que certas coisas não vão mudar nunca. Certas coisas como God of War.
Ascension é mais uma história da origem de Kratos – antes do primeiro jogo e antes deChain of Olympus – que mostra as aventuras do espartano enquanto ele ainda estripava criaturas mitológicas variadas em nome da deusa Atena. A história diz que ele ainda não tinha a força de uma divindade nessa época, mas quase não dá para sentir a diferença. Os combos, os agarrões, os movimentos e os urros ensandecidos são aqueles que você se acostumou a soltar desde 2005. Mas quase com uma cara de nova geração, porque apesar de quase tudo ser igual em movimento, agora o mundo parece mais claro, mais definido, colorido. O sangue está mais vivo, sem dúvidas.
A diferença no modo solo é que agora você pode ter sempre arrancar uma arma secundária de algum canto. Se existe um cadáver com uma espada fincada nas costas, por exemplo, você pode ir lá e reciclá-la para uso próprio – e os golpes com essas armas se mesclam bem com os combos básicos das Blades of Chaos. Na demo apresentada pela Sony no Brasil Game Show, Kratos também tinha uma magia disponível: um grito selvagem seguido de espadas fincadas no chão e uma grande labareda que se espalha para o cenário.
Multiplayer
A grande novidade de Ascension é que, indo contra a lógica convencional, ele tem um modo multiplayer. Quem faria isso com um jogo single player de ação? E pior: quem imaginaria que pudesse ficar divertido? Nesse multiplayer temos oito guerreiros, divididos em duas equipes de quatro,que disputam pontos ao dominar bases e matar oponentes. É um maravilhoso caos.
A mecânica é idêntica à do modo single player, com a adição de um golpe especial com o qual você pode se livrar dos inimigos instantaneamente e recuperar um pouco da vida. Cada guerreiro também tem opções de personalização – no caso, escolher entre um espadão e um martelão, e uma armadura melhor contra ataques físicos ou magias. A arena onde o combate acontece também se presta ao caos, com vários andares, passagens e armadilhas, como espetos que saem do chão sem aviso e matam na hora. E, claro, não nos esqueçamos do ciclope gigante que fica tocando o terror ao fundo, o tempo todo.
Na prática, tudo funciona mais ou menos como um Power Stone (Capcom) mais violento: várias pessoas correndo de um lado para o outro e tentando derrubar as outras, mas com golpes capazes de serrar alguém ao meio.
Em certo momento da partida, chega a hora da morte súbida: a Lança do Olimpo cai dos céus e aí o negócio esquenta de verdade: o primeiro soldado de qualquer um dos times a chegar na lança e matar o ciclope primeiro leva o jogo. Sem discussão. E o momento da execução é tão sangrento quanto qualquer outro de God of War. Digamos que ele envolve um instrumento pontiagudo e um globo ocular gigante.
No mais, Ascension é o que se espera de um God of War: um jogo de ação rápido, simples e às vezes violento até demais. Com algumas novidades pontuais, mas o mesmo velho espírito de sempre.
Labels: 2012, Ascesion, God of War, Kotaku Brasil, Notícia
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