Metal Gear Solid: [Ground Zeroes]
O futuro de Kojima para Snake.
Se no backstage Kojima (uma das regalias de estarmos na Eurogamer Expo 2012) já demonstrava empenho e concentração mesmo nas mais banais das situações, na conferência demonstrou porque tem toda uma legião de apaixonados fãs que o seguem. Sentado na sala de conferências a meros metros de Hideo Kojima, figura de referência para esta pessoa que escreve estas linhas, foi fácil perceber o incrível fascínio e curiosidade que o Japonês tem tanto pelo cinema Norte Americano como pelas produções Ocidentais videojogáveis. Desde a sua curiosidade a assistir ao mais recente trailer de Dishonored como à sua atenção a presenciar o trailer do mais recente filme de Jake Gyllenhall, Kojima demonstra que está sempre à procura de formas de inspiração e de se manter atualizado quanto ao que vai sendo feito nos mais variados formatos de entretenimento. Talvez por isso seja fácil compreender porque teima em não largar a sua icónica série Metal Gear Solid, pois a cada nova entrada na série podemos claramente sentir que Kojima quer transmitir algo melhor, maior, mais emotivo, mais atualizado e mais avançado.
Talvez assim se justifique a existência de Metal Gear Solid: Ground Zeroes, um novo capítulo numa série que Kojima por várias vezes disse querer deixar de trabalhar. No entanto, o apoio dos fãs e o amor do próprio pela mesma parece ser demasiadamente enorme para a deixar cair nas mãos de outras pessoas, pelo menos até os seus pupilos estarem preparados, e foi para o apresentar que Kojima veio a Londres. Aproveitando ainda para comemorar os 25 anos de Metal Gear Solid com uma sessão de perguntas e respostas durante a qual partilhou mais de si enquanto produtor de videojogos e como pai de Metal Gear Solid.
A paixão de Kojima por Hollywood é cada vez mais evidente e todo o trailer de Ground Zeroes, apresentado pela primeira vez no PAX deste ano, mostra bem isso, especialmente porque cada vez mais parece natural e fluído o tom cinematográfico nos seus trabalhos. Sempre o foi mas agora parece ainda melhor, mais apurado e mais irreverente. Inteligente até (basta pensar no momento do trailer em que arranca a "Here's To You" de Ennio Morricone & Joan Baez para qualquer um se convencer definitivamente que ninguém o consegue fazer como Kojima) é algo especial que só existe nele. Tem sido assim há 25 anos e é algo que aprendemos a adorar nos seus jogos.
Já praticamente todos viram o trailer de Ground Zeroes, aqueles minutos fantásticos nos quais vemos uma personagem de face desfigurada a entregar um walkman a uma criança enquanto lhe pergunta como é sentir-se como um traidor, acrescentado que não fez sofrer a mulher traída pela criança. Esta figura segue num jipe debaixo de forte chuva para depois entrar num helicóptero que envergava as letras XOF (FOX ao inverso e cujo significado ainda permanece um mistério para nós). Após seguir no helicóptero temos uma perspetiva sobre o penhasco logo abaixo e vemos Big Boss a subi-lo. Big Boss está mais velho mas mesmo assim não cede perante a sua nova missão, salvar Chico e Paz, dois personagens importantes de Peace Walker.
Desde logo é impossível não atentar no aparato gráfico que temos perante nós. Kojima declara que a demonstração foi feita com um PC de especificações semelhantes às da PlayStation 3. Claro que acreditar que as atuais consolas o vão conseguir correr com tamanha suavidade, sem quebras ou jaggies e quaisquer outros compromissos enquanto mantém aquela qualidade visual é algo que permanece por ser comprovado. Isso só o futuro o dirá. Sobre o presente podemos dizer que Ground Zeroes está surpreendente a nível visual. O acampamento de prisioneiros de guerra debaixo de uma tempestade noturna é uma maravilha de ser visto.
Desde as texturas do chão e dos variados componentes que constituem as roupas dos soldados, os metais dos veículos e objetos, aos efeitos de iluminação, tudo parece demonstrar que estamos perante um jogo de próxima geração. Ground Zeroes usou muito bem o seu primeiro trailer para causar impacto a nível visual. A criatividade e engenho artístico de inspiração Hollywood de Kojima parece ter encontrado o seu merecido par no novo motor de jogo, o FOX Engine, e muito sinceramente, esta cena causou-me um impacto que penso só quando pela primeira vez joguei a demonstração de Sons of Liberty que acompanha Z.O.E. me lembro de ter sentido tamanho fascínio pelo envolvimento e ambiente de uma cena.
"Kojima declara que a demonstração foi feita com um PC de especificações semelhantes às da PlayStation 3."
Obviamente que o personagem principal tem enorme destaque, Big Boss surge do penhasco debaixo de chuva e se o seu facto impressiona pela atenção ao detalhe, também a sua face é alvo de imenso interesse. Pelo seu aspeto conseguimos ver que está um pouco mais velho mas o mais fascinante é mesmo a qualidade e o detalhe da face em si. O FOX Engine prova bem do que é capaz e imaginar diversos ambientes, como selva ou montanhas nevosas por exemplo, deixa-nos com ar na boca (basta se lembrarem das imagens do FOX Engine nas quais víamos uma selva). Atenção ao detalhe parece mesmo ser a ideia a reter, sempre o foi com Kojima e sempre nos deu aquela incrível sensação que tudo é minucioso, que nada é deixado ao acaso e que todas são oportunidades para a culta irreverência que extrapola para outros meios de entretenimento (seja música ou cinema).
Começando pela criança que é recompensada pela sua traição, com um buraco no peito para inserir a entrada dos seus hearphones, passando pelo homem da face desfigurada e pelo seu uso das letras XOF, pelo deitar fora dos emblemas quando parte do acampamento, até ao envolvimento de Chico e Paz em si no enredo. Kojima demonstra uma deliciosa arte no uso dos recursos da série e parece estar completamente à vontade para levar a série mais além sempre dentro do seu grande conceito: acção e aventura furtiva cinematográfica.
Apesar do trailer nos ter demonstrado alguns minutos de jogabilidade, cuja transição de cinemática que recorre ao motor de jogo para o jogo propriamente dito é do mais fantástico que já vimos, foram mais as palavras de Kojima que nos deixaram entusiasmados para o que pode muito bem ser um dos mais promissores jogos da série, o que é dizer mesmo muito. Apesar de ser considerado como uma prequela para Metal Gear Solid 5, e nos deixar a pensar no tamanho e escala do produto em si (só o vamos saber com o futuro) Ground Zeroes mostra bem ser já o futuro da série e até dos jogos de acção e aventura com elementos de acção furtiva.
Ground Zeroes vai levar a série pela primeira vez para um ambiente de mundo aberto. Basta pensar em Snake Eater cruzado com Just Cause e podemos começar a imaginar, digo eu. Kojima revelou que vamos ter diversas "ilhas" dentro de "arquipélagos" e que o transporte vai ser feito através de helicópteros. O jogador poderá recorrer a estes meios de transporte para viajar entre zonas e ilhas para entrar em missões ou simplesmente passear. Com o jogo ainda nas suas fases iniciais de apresentação à imprensa, as informações estão a ser partilhadas a conta gotas portanto não sabemos se este vai ser o único meio de transporte, e se vamos realmente ter esse tipo de liberdade típica de um open-world Ocidental.
O que foi confirmado pela Kojima Productions, estúdio liderado por Kojima, foi que apesar de um conceito de mundo aberto vamos ter ainda assim algumas interrupções. Aparentemente ao viajar de helicóptero vamos ter direito a ecrãs de carregamento enquanto esperamos para regressar ao jogo. Na maioria dos jogos que conhecemos do género isto acontece quando fazemos um avançar rápido e não queremos presenciar diálogo ou toda a viagem. Vamos aguardar para confirmar como este elemento está a ser tratado.
O que Kojima revelou foi um detalhe bem ao seu estilo, algo que provavelmente mais ninguém na indústria se daria ao trabalho de especificar. Quando BB atira a granada para chamar o meio de transporte, pode saber que está a chegar devido à música que este toca. Tendo em conta toda a componente furtiva tão forte na série, isto não é só para o estilo, temos que ter cuidado onde chamamos o meio de transporte pois pode ser abatido se chamar a atenção de quem não deve. O Voo das Valquírias foi a música escolhida por Kojima para ser ouvida no helicóptero e enquanto Big Boss espera, vai-se espalhando pelos seus arredores o poderio sonoro.
Os helicópteros não vão servir somente para nos transportar entre missões ou para pontos que simplesmente queremos visitar, até queremos acreditar que vamos ter outro tipo de elementos secundários que nos vão incentivar a revisitar locais pelos quais já passamos (quem sabe algo ao estilo Peace Walker e a sua parceria com Monster Hunter). Estes meios de transporte vão-nos permitir viajar até à nossa base e aqui temo pela primeira vez de raiz num jogo caseiro um elemento que se estreou em Peace Walker como expansão do conceito de Portable Ops.
Algo tão simples como gerir staff para os diversos departamentos, desenvolver novos itens e armas, ou até melhorar as condições da base, conseguiam em Peace Walker ter um fascínio quase inacreditável. O jogador sentia vontade de nos intervalos entre missões gerir o seu espaço e motivava até a jogar novamente algumas missões e as secundárias. Se Kojima continuar a desenvolver o conceito no bom caminho, como tem feito, podemos ter aqui um elemento que eleva a experiência a novos parâmetros. O que combinado com o conceito de mundo aberto pode tornar a experiência Ground Zeroes numa que não tem igual na série Metal Gear Solid, significando verdadeiramente o tal salto geracional que Kojima vem à muito prometendo.
Muito existe ainda por descobrir sobre Ground Zeroes e como qualquer Metal Gear Solid, é fascinante poder acompanhar a viajem de descoberta. Esta é provavelmente a única série, que apesar de ser a minha favorita, não me importaria que ma apagassem da mente só para a poder voltar a jogar de novo e descobrir tudo pela primeira vez de novo.
Quem é o estranho homem de face desfigurada? O que significa XOF? Que tipos de engenhosas novas formas de jogabilidade vai Kojima incorporar para elevar Ground Zeroes acima de qualquer outro? Como vão ser os bosses e como vão influenciar a história? Há tanto para descobrir e uma vontade tão grande que até parece injusto Kojima não ter apresentado mais.
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Créditos: EuroGamer
A paixão de Kojima por Hollywood é cada vez mais evidente e todo o trailer de Ground Zeroes, apresentado pela primeira vez no PAX deste ano, mostra bem isso, especialmente porque cada vez mais parece natural e fluído o tom cinematográfico nos seus trabalhos. Sempre o foi mas agora parece ainda melhor, mais apurado e mais irreverente. Inteligente até (basta pensar no momento do trailer em que arranca a "Here's To You" de Ennio Morricone & Joan Baez para qualquer um se convencer definitivamente que ninguém o consegue fazer como Kojima) é algo especial que só existe nele. Tem sido assim há 25 anos e é algo que aprendemos a adorar nos seus jogos.
Já praticamente todos viram o trailer de Ground Zeroes, aqueles minutos fantásticos nos quais vemos uma personagem de face desfigurada a entregar um walkman a uma criança enquanto lhe pergunta como é sentir-se como um traidor, acrescentado que não fez sofrer a mulher traída pela criança. Esta figura segue num jipe debaixo de forte chuva para depois entrar num helicóptero que envergava as letras XOF (FOX ao inverso e cujo significado ainda permanece um mistério para nós). Após seguir no helicóptero temos uma perspetiva sobre o penhasco logo abaixo e vemos Big Boss a subi-lo. Big Boss está mais velho mas mesmo assim não cede perante a sua nova missão, salvar Chico e Paz, dois personagens importantes de Peace Walker.
Desde logo é impossível não atentar no aparato gráfico que temos perante nós. Kojima declara que a demonstração foi feita com um PC de especificações semelhantes às da PlayStation 3. Claro que acreditar que as atuais consolas o vão conseguir correr com tamanha suavidade, sem quebras ou jaggies e quaisquer outros compromissos enquanto mantém aquela qualidade visual é algo que permanece por ser comprovado. Isso só o futuro o dirá. Sobre o presente podemos dizer que Ground Zeroes está surpreendente a nível visual. O acampamento de prisioneiros de guerra debaixo de uma tempestade noturna é uma maravilha de ser visto.
Desde as texturas do chão e dos variados componentes que constituem as roupas dos soldados, os metais dos veículos e objetos, aos efeitos de iluminação, tudo parece demonstrar que estamos perante um jogo de próxima geração. Ground Zeroes usou muito bem o seu primeiro trailer para causar impacto a nível visual. A criatividade e engenho artístico de inspiração Hollywood de Kojima parece ter encontrado o seu merecido par no novo motor de jogo, o FOX Engine, e muito sinceramente, esta cena causou-me um impacto que penso só quando pela primeira vez joguei a demonstração de Sons of Liberty que acompanha Z.O.E. me lembro de ter sentido tamanho fascínio pelo envolvimento e ambiente de uma cena.
"Kojima declara que a demonstração foi feita com um PC de especificações semelhantes às da PlayStation 3."
Obviamente que o personagem principal tem enorme destaque, Big Boss surge do penhasco debaixo de chuva e se o seu facto impressiona pela atenção ao detalhe, também a sua face é alvo de imenso interesse. Pelo seu aspeto conseguimos ver que está um pouco mais velho mas o mais fascinante é mesmo a qualidade e o detalhe da face em si. O FOX Engine prova bem do que é capaz e imaginar diversos ambientes, como selva ou montanhas nevosas por exemplo, deixa-nos com ar na boca (basta se lembrarem das imagens do FOX Engine nas quais víamos uma selva). Atenção ao detalhe parece mesmo ser a ideia a reter, sempre o foi com Kojima e sempre nos deu aquela incrível sensação que tudo é minucioso, que nada é deixado ao acaso e que todas são oportunidades para a culta irreverência que extrapola para outros meios de entretenimento (seja música ou cinema).
Começando pela criança que é recompensada pela sua traição, com um buraco no peito para inserir a entrada dos seus hearphones, passando pelo homem da face desfigurada e pelo seu uso das letras XOF, pelo deitar fora dos emblemas quando parte do acampamento, até ao envolvimento de Chico e Paz em si no enredo. Kojima demonstra uma deliciosa arte no uso dos recursos da série e parece estar completamente à vontade para levar a série mais além sempre dentro do seu grande conceito: acção e aventura furtiva cinematográfica.
Apesar do trailer nos ter demonstrado alguns minutos de jogabilidade, cuja transição de cinemática que recorre ao motor de jogo para o jogo propriamente dito é do mais fantástico que já vimos, foram mais as palavras de Kojima que nos deixaram entusiasmados para o que pode muito bem ser um dos mais promissores jogos da série, o que é dizer mesmo muito. Apesar de ser considerado como uma prequela para Metal Gear Solid 5, e nos deixar a pensar no tamanho e escala do produto em si (só o vamos saber com o futuro) Ground Zeroes mostra bem ser já o futuro da série e até dos jogos de acção e aventura com elementos de acção furtiva.
Ground Zeroes vai levar a série pela primeira vez para um ambiente de mundo aberto. Basta pensar em Snake Eater cruzado com Just Cause e podemos começar a imaginar, digo eu. Kojima revelou que vamos ter diversas "ilhas" dentro de "arquipélagos" e que o transporte vai ser feito através de helicópteros. O jogador poderá recorrer a estes meios de transporte para viajar entre zonas e ilhas para entrar em missões ou simplesmente passear. Com o jogo ainda nas suas fases iniciais de apresentação à imprensa, as informações estão a ser partilhadas a conta gotas portanto não sabemos se este vai ser o único meio de transporte, e se vamos realmente ter esse tipo de liberdade típica de um open-world Ocidental.
O que foi confirmado pela Kojima Productions, estúdio liderado por Kojima, foi que apesar de um conceito de mundo aberto vamos ter ainda assim algumas interrupções. Aparentemente ao viajar de helicóptero vamos ter direito a ecrãs de carregamento enquanto esperamos para regressar ao jogo. Na maioria dos jogos que conhecemos do género isto acontece quando fazemos um avançar rápido e não queremos presenciar diálogo ou toda a viagem. Vamos aguardar para confirmar como este elemento está a ser tratado.
O que Kojima revelou foi um detalhe bem ao seu estilo, algo que provavelmente mais ninguém na indústria se daria ao trabalho de especificar. Quando BB atira a granada para chamar o meio de transporte, pode saber que está a chegar devido à música que este toca. Tendo em conta toda a componente furtiva tão forte na série, isto não é só para o estilo, temos que ter cuidado onde chamamos o meio de transporte pois pode ser abatido se chamar a atenção de quem não deve. O Voo das Valquírias foi a música escolhida por Kojima para ser ouvida no helicóptero e enquanto Big Boss espera, vai-se espalhando pelos seus arredores o poderio sonoro.
Os helicópteros não vão servir somente para nos transportar entre missões ou para pontos que simplesmente queremos visitar, até queremos acreditar que vamos ter outro tipo de elementos secundários que nos vão incentivar a revisitar locais pelos quais já passamos (quem sabe algo ao estilo Peace Walker e a sua parceria com Monster Hunter). Estes meios de transporte vão-nos permitir viajar até à nossa base e aqui temo pela primeira vez de raiz num jogo caseiro um elemento que se estreou em Peace Walker como expansão do conceito de Portable Ops.
Algo tão simples como gerir staff para os diversos departamentos, desenvolver novos itens e armas, ou até melhorar as condições da base, conseguiam em Peace Walker ter um fascínio quase inacreditável. O jogador sentia vontade de nos intervalos entre missões gerir o seu espaço e motivava até a jogar novamente algumas missões e as secundárias. Se Kojima continuar a desenvolver o conceito no bom caminho, como tem feito, podemos ter aqui um elemento que eleva a experiência a novos parâmetros. O que combinado com o conceito de mundo aberto pode tornar a experiência Ground Zeroes numa que não tem igual na série Metal Gear Solid, significando verdadeiramente o tal salto geracional que Kojima vem à muito prometendo.
Muito existe ainda por descobrir sobre Ground Zeroes e como qualquer Metal Gear Solid, é fascinante poder acompanhar a viajem de descoberta. Esta é provavelmente a única série, que apesar de ser a minha favorita, não me importaria que ma apagassem da mente só para a poder voltar a jogar de novo e descobrir tudo pela primeira vez de novo.
Quem é o estranho homem de face desfigurada? O que significa XOF? Que tipos de engenhosas novas formas de jogabilidade vai Kojima incorporar para elevar Ground Zeroes acima de qualquer outro? Como vão ser os bosses e como vão influenciar a história? Há tanto para descobrir e uma vontade tão grande que até parece injusto Kojima não ter apresentado mais.
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Créditos: EuroGamer
Labels: Euro Gamer, Metal Gear Solid, PS3, Xbox 360
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